Porto Príncipe, Haiti - No mês de novembro, foram realizadas três operações tapa-buracos na Avenida Toussaint Louverture, importante via de tráfego da capital. O trabalho transcorreu à noite, tendo em vista o grande movimento de carros naquela região durante o dia. Foram empregadas 60 (sessenta) toneladas de asfalto num trecho de aproximadamente 2.500 metros. Além de contribuir para melhorar o tráfego de veículos civis que passam pela via, este trabalho melhorou a ligação da Base Logística da MINUSTAH (Log Base) com as unidades sediadas na capital haitiana.
Fotos: Cb Augusto Camargo e Acervo BRAENGCOY
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O SOLDADO E SUA PARTICIPAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO BRASIL
(Palestra realizada pelo então Tenente Edson Nogueira Paim, no Rotary Club de Aquidauana, em 1962, como representante do Comandante da 1a. Companhia do 9o. B.E.Comb.)
A par do dever constitucionalmente imposto - o de defender o país contra agressão externa e manter a ordem interna – o que, por si só, justificaria a existência do soldado, como elemento fiador de uma condição indispensável para o desenvolvimento social, isto é, para que atinjamos, rapidamente, uma ordem social mais justa, humana e cristã, situação essa a que chegaremos se repudiarmos toda sorte de imperialismo da esquerda ou da direita, se combatermos sem trégua o poder econômico avassalador, que esteja concentrado nas mãos de grupos particulares monopolistas ou de Estados totalitários controlados por partido único, o que vale dizer, das cúpulas partidárias, há, ainda, importantes contribuições das forças armadas de hoje e, portanto do soldado moderno, para o desenvolvimento social do Brasil.
Senão, vejamos:
Ao apresentar-se o conscrito, pela seleção militar são descobertos, muitas vezes, frustros de moléstias contagiosas, cujos portadores, pela ignorância de seu estado, ameaçam a saúde dos comunicantes.
Diagnosticados precocemente seus males, isso possibilita ao doente buscar os recursos necessários á sua cura.
Incorporado, passa o homem a receber cuidados médicos, odontológicos, que o capacitam a resistir aos esforços mais árduos, na instrução militar e na educação física, que contribuem decisivamente para a robustez do homem brasileiro e para a própria eugenia da raça.
Recebendo a alimentação balanceada das forças armadas, cria o soldado o habito de alimentar-se adequadamente.
A imunização compulsória do militar previne inúmeras moléstias contagiosas.
Portanto, é na caserna que se encontra o melhor ambiente para a prática da saúde publica. Daí a necessidade de perfeita coordenação entre os corpos de saúde e das forças armadas e os serviços de saúde publica civil.
Os conhecimentos de higiene ministrados aos oficiais dos corpos de saúde (do exercito, principalmente): Médicos, farmacêuticos e dentistas, capacitam-nos a ministrarem educação sanitária á tropa, cujos conhecimentos serão depois disseminados para o meio civil pra o qual retorna, influenciando quase sempre os elementos que convivem com o reservista.
Cumprindo disposições regulamentares que exigem a alfabetização dos convocados, esta o meio militar contribuindo, decisivamente, para a diminuição do vergonhoso índice de analfabetismo do país e removendo a terrível venda dos olhos desses quase cegos analfabetos, melhorando consequentemente seu nível de vida.
Estranham muitos a interferência indébita de militares nas atividades administrativas do país. Por que será, amigos rotários?
É simples a resposta: é porque o militar também almeja o desenvolvimento do país e o bem-estar de seu povo e porque as forças armadas são uma escola de liderança. De um contingente de 40 conscritos incorporados em Aquidauana, somente um deles havia dirigido mais de 10 homens, assim mesmo apenas os empregados de seu pai. Um mês após, cerca de 30 desses convocados, depois de matriculados no curso de cabos, já começavam a comandar os restantes de seus companheiros.
Voltando as suas ocupações civis, terão naturalmente mais facilidade para galgar postos de direção e, se atingi-los, maiores serão suas possibilidades de êxito. Não é, pois, por acaso que muitas vezes militares ocupam cargos na administração publica. Ninguém iria convocá-los pela condição única de ser militar. Logo, a restrição a fazer-se não deve ser de ordem genérica; a restrição que se impõe deve ser apenas de ordem pessoal, de origem cultural ou de ordem técnica.
Por outro lado, a evolução do nosso tempo e a própria evolução cultural de nossa gente, exige um constante aprimoramento por parte dos quadros militares.
A arte da guerra moderna solicita do militar conhecimento profundo de geografia (física, política e econômica), matemática, física, psicologia, ciências sócias, higiene e outros ramos do conhecimento, que lhe sugerem aplicações em investimentos mais produtivos para a pátria. O militar moderno não se contenta em estudar a arte da destruição, mais quer participar ativamente da tarefa de construção de um porvir melhor, prefere ir gradativamente se adaptando ao mundo futuro que há de vir breve, em que será desnecessária a guerra para a solução de pendências ou divergências de opiniões, em que reinara definitivamente a paz, porque o homem civilizado não briga
Para que os paises belicosos substituam o ideal de guerra pelo de paz, faz-se necessário que seus militares se diluam no povo, convivam com o povo, se identifiquem com o povo, sintam as mesmas alegrias e aflições do povo e se confundam com o próprio povo.
Para isso, as repartições militares de hoje, tem sempre o seu oficial de relações publicas, que é o seu diplomata, o homem encarregado de manter boas relações com as autoridades militares e civis, de atender com fidalguia, e indistintamente a todos os que necessitem dirigir-se a essa corporação.
E, para adaptar-se á realidade social que atravessamos, não prescinde o meio militar, e nem o militar individualmente, de utilizar, para bem servir á coletividade, o mais moderno, complexo e útil ramo de conhecimento – a pratica das relações humanas, que é, com certeza, o vosso ideal, o ideal rotário.
É isso justamente o que fazeis ao receber o representante do comandante da guarnição militar de Aquidauana, Tenente Edson Pierre Marcello para privar convosco, honra que, em seu nome, penhorosamente agradeço.
Acredito Senhores, que o soldado moderno tem realmente um papel relevante no desenvolvimento social do Brasil. Espero que o tenha explanado, ainda que palidamente. Muito obrigado, Senhores rotários!
(Palestra realizada pelo então Tenente Edson Nogueira Paim, no Rotary Club de Aquidauana, em 1962, como representante do Comandante da 1a. Companhia do 9o. B.E.Comb.)
A par do dever constitucionalmente imposto - o de defender o país contra agressão externa e manter a ordem interna – o que, por si só, justificaria a existência do soldado, como elemento fiador de uma condição indispensável para o desenvolvimento social, isto é, para que atinjamos, rapidamente, uma ordem social mais justa, humana e cristã, situação essa a que chegaremos se repudiarmos toda sorte de imperialismo da esquerda ou da direita, se combatermos sem trégua o poder econômico avassalador, que esteja concentrado nas mãos de grupos particulares monopolistas ou de Estados totalitários controlados por partido único, o que vale dizer, das cúpulas partidárias, há, ainda, importantes contribuições das forças armadas de hoje e, portanto do soldado moderno, para o desenvolvimento social do Brasil.
Senão, vejamos:
Ao apresentar-se o conscrito, pela seleção militar são descobertos, muitas vezes, frustros de moléstias contagiosas, cujos portadores, pela ignorância de seu estado, ameaçam a saúde dos comunicantes.
Diagnosticados precocemente seus males, isso possibilita ao doente buscar os recursos necessários á sua cura.
Incorporado, passa o homem a receber cuidados médicos, odontológicos, que o capacitam a resistir aos esforços mais árduos, na instrução militar e na educação física, que contribuem decisivamente para a robustez do homem brasileiro e para a própria eugenia da raça.
Recebendo a alimentação balanceada das forças armadas, cria o soldado o habito de alimentar-se adequadamente.
A imunização compulsória do militar previne inúmeras moléstias contagiosas.
Portanto, é na caserna que se encontra o melhor ambiente para a prática da saúde publica. Daí a necessidade de perfeita coordenação entre os corpos de saúde e das forças armadas e os serviços de saúde publica civil.
Os conhecimentos de higiene ministrados aos oficiais dos corpos de saúde (do exercito, principalmente): Médicos, farmacêuticos e dentistas, capacitam-nos a ministrarem educação sanitária á tropa, cujos conhecimentos serão depois disseminados para o meio civil pra o qual retorna, influenciando quase sempre os elementos que convivem com o reservista.
Cumprindo disposições regulamentares que exigem a alfabetização dos convocados, esta o meio militar contribuindo, decisivamente, para a diminuição do vergonhoso índice de analfabetismo do país e removendo a terrível venda dos olhos desses quase cegos analfabetos, melhorando consequentemente seu nível de vida.
Estranham muitos a interferência indébita de militares nas atividades administrativas do país. Por que será, amigos rotários?
É simples a resposta: é porque o militar também almeja o desenvolvimento do país e o bem-estar de seu povo e porque as forças armadas são uma escola de liderança. De um contingente de 40 conscritos incorporados em Aquidauana, somente um deles havia dirigido mais de 10 homens, assim mesmo apenas os empregados de seu pai. Um mês após, cerca de 30 desses convocados, depois de matriculados no curso de cabos, já começavam a comandar os restantes de seus companheiros.
Voltando as suas ocupações civis, terão naturalmente mais facilidade para galgar postos de direção e, se atingi-los, maiores serão suas possibilidades de êxito. Não é, pois, por acaso que muitas vezes militares ocupam cargos na administração publica. Ninguém iria convocá-los pela condição única de ser militar. Logo, a restrição a fazer-se não deve ser de ordem genérica; a restrição que se impõe deve ser apenas de ordem pessoal, de origem cultural ou de ordem técnica.
Por outro lado, a evolução do nosso tempo e a própria evolução cultural de nossa gente, exige um constante aprimoramento por parte dos quadros militares.
A arte da guerra moderna solicita do militar conhecimento profundo de geografia (física, política e econômica), matemática, física, psicologia, ciências sócias, higiene e outros ramos do conhecimento, que lhe sugerem aplicações em investimentos mais produtivos para a pátria. O militar moderno não se contenta em estudar a arte da destruição, mais quer participar ativamente da tarefa de construção de um porvir melhor, prefere ir gradativamente se adaptando ao mundo futuro que há de vir breve, em que será desnecessária a guerra para a solução de pendências ou divergências de opiniões, em que reinara definitivamente a paz, porque o homem civilizado não briga
Para que os paises belicosos substituam o ideal de guerra pelo de paz, faz-se necessário que seus militares se diluam no povo, convivam com o povo, se identifiquem com o povo, sintam as mesmas alegrias e aflições do povo e se confundam com o próprio povo.
Para isso, as repartições militares de hoje, tem sempre o seu oficial de relações publicas, que é o seu diplomata, o homem encarregado de manter boas relações com as autoridades militares e civis, de atender com fidalguia, e indistintamente a todos os que necessitem dirigir-se a essa corporação.
E, para adaptar-se á realidade social que atravessamos, não prescinde o meio militar, e nem o militar individualmente, de utilizar, para bem servir á coletividade, o mais moderno, complexo e útil ramo de conhecimento – a pratica das relações humanas, que é, com certeza, o vosso ideal, o ideal rotário.
É isso justamente o que fazeis ao receber o representante do comandante da guarnição militar de Aquidauana, Tenente Edson Pierre Marcello para privar convosco, honra que, em seu nome, penhorosamente agradeço.
Acredito Senhores, que o soldado moderno tem realmente um papel relevante no desenvolvimento social do Brasil. Espero que o tenha explanado, ainda que palidamente. Muito obrigado, Senhores rotários!
(Palestra realizada pelo então Tenente Edson Nogueira Paim, no Rotary Club de Aquidauana, em 1962, como representante do Comandante da 1a. Companhia do 9o. B.E.Comb.)
domingo, 24 de maio de 2009
VILLAGRAN CABRITA - PATRONO DA ARMA DE ENGENHARIA
O Ten Cel João Carlos de Villagran Cabrita tombou no dia 10 de Abril de 1866, em plena Batalha da ilha de Redenção, no rio Paraná, quando então comandava o Batalhão de Engenheiros, originário do lusitano Real Corpos de Engenheiros.
Foi uma jornada de intensos combates, de sangrentos encontros e heróicas ações de astúcia e engenhosidade. A coragem de Villagran Cabrita galvanizava a determinação dos homens que o seguiam em todas as ações.
Naquele cenário heróico, depois da agitação, do entrevero e do cansaço, a espessa fumaça, com cheiro de pólvora, se disparava um tiro isolado. Permaneciam apenas os despojos dos guerreiros com seus uniformes azuis e brancos manchados de sangue, aferrados à posição que defenderam até a morte. Os engenheiros, bem como o seu chefe, afirmaram-se como combatentes abnegados e eficientes, porque ninguém os expulsou dali.
O ilustre chefe, valoroso e heróico comandante , reviveu para a glória, como só ocorre com os verdadeiros soldados. Pelo exemplo legado e méritos incontestáveis, tornou-se patrono da Arma de Engenharia. É ele quem está à testa de todas as tropas de Engenharia que hoje desfilam, como a indicar o caminho às gerações de engenheiros que o sucederam na honrosa e digna missão de manter inviolável o imenso patrimônio territorial recebido como herança de nossos antepassados.
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http://www.17gac.eb.mil.br/Atv_sociais/Civismo/Patronos/Patronos.htm
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