segunda-feira, 31 de agosto de 2015

General brasileiro que comandava missão da ONU no Haiti morre aos 57 anos

Agência Brasil
O general do Exército José Luiz Jaborandy Júnior, comandante da Força Militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), morreu ontem (30) aos 57 anos, durante um voo de volta ao Brasil.
Segundo informações da família, Jaborandy sofreu um infarto ainda dentro do avião, a caminho de Manaus, onde conheceria a neta, nascida há poucos meses. Em seguida, o general participaria de uma festa de aniversário de um parente em Maceió.
O general José Luiz Jaborandy Júnior morreu durante um voo de volta ao Brasil
O general José Luiz Jaborandy Júnior morreu durante um voo de volta ao Brasil
O brasileiro estava no Exército desde 1976 e assumiu a Minustah em março do ano passado. Antes de atuar no Haiti, Jaborandy comandou a 8ª Região Militar, em Belém. Ele foi ainda observador militar do Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central, em 1991, e da Missão de Observação das Nações Unidas em El Salvador, em 1992.
Tags: brasil, haiti, morte exército, Nações, Unidas

terça-feira, 25 de agosto de 2015

25 de Agosto – Dia do Soldado

Datas Comemorativas

O Dia do Soldado é comemorado, no Brasil, em 25 de agosto porque foi nesse dia que nasceu o patrono do exército brasileiro, Duque de Caxias.
No Brasil, aos 25 dias do mês de agosto, comemora-se o Dia do Soldado. Essa comemoração faz referência à data de nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido em 1803. O renomado oficial foi considerado o patrono do Exército Brasileiro e, pela honra desse título, o Dia do Soldado constitui-se como uma homenagem ao seu nascimento.
Luís Alves nasceu em uma fazenda da então Capitania do Rio de Janeiro. Era herdeiro de uma família da aristocracia militar portuguesa. Seu pai serviu ao exército português no Brasil, que, à época do nascimento do futuro duque, em 1803, estava na iminência de um choque contra as forças napoleônicas na Europa, o que resultaria na mudança da família real portuguesa para o Brasil. A vinda da família real para o Brasil, a elevação do país à categoria de Reino Unido e a futura independência, em 1822, transformaram a vida de Luís Alves.
Quando o Brasil tornou-se independente e adotou o modelo imperial de governo, sob a liderança de D. Pedro I, as forças militares também começaram a passar por uma transformação e associaram-se à figura do imperador brasileiro e às novas instituições criadas sob a égide da Constituição Imperial de 1824. Anos mais tarde, sobretudo no Período Regencial, quando, a partir do ano de 1838, começaram a estourar várias revoltas de teor separatista no Brasil, o Duque de Caxias já era um oficial respeitado e conseguiu uma enorme projeção por comandar exitosamente a dissipação de várias dessas revoltas.
Nesse período, especificamente no ano de 1841, Caxias recebeu seu primeiro título nobiliárquico, o de Barão de Caxias, que faz referência à cidade maranhense de Caxias, onde o exército imperial conseguiu uma de suas mais célebres vitórias. Ao longo do Segundo Reinado, Caxias teve a sua posição de nobre elevada para conde, marquês e, por fim, duque.
Além disso, Caxias foi senador do Império pelo Rio Grande do Sul, província para a qual também foi nomeado por Dom Pedro II comandante-em-chefe do Exército em operações. Nas fronteiras do Sul do país, a partir de 1852, Caxias esteve à frente das represálias contra as investidas de Argentina e Uruguai ao Brasil. Ao lado de outros comandantes célebres, como o general Osório, o Duque conseguiu grandes vitórias sobre as tropas do ditador paraguaio Solano Lopez entre os anos de 1866 e 1868, naquela que foi a maior guerra já vista na América do Sul, a Guerra do Paraguai.
Caxias faleceu em 1878 e até hoje sua memória é lembrada não apenas no Dia do Soldado, mas também em vários rituais e cerimônias do Exército Brasileiro, com o uso de uma réplica do seu espadim pelos oficiais formados na Academia Militar das Agulhas Negras.
*Créditos da imagem: Shutterstock e Georgios Kollidas

Por Me. Cláudio Fernandes

sábado, 21 de março de 2015

Exército passa cabos dentro de rios para levar internet até a Amazônia

Para levar internet de alta velocidade até as cidades que ficam no meio da Amazônia, o Exército Brasileiro e da Rede Nacional de Pesquisas (RNP) decidiram instalar cabos de fibra ótica no fundo de diversos rios do local.
Para conectar a floresta mais densa do mundo, o Exército e a RNP irão “reviver” um projeto de instalação de uma linha de telégrafo entre Belém e Manaus, criada em nada menos que 1896.
amazonia-internet-por-baixo-dos-rios

Para não ter problemas ou danificar a fauna e flora, engenheiros passaram os cabos pelos rios. Assim que tudo estiver no lugar, o projeto deve fazer parte do Programa Nacional de Banda Larga.
Até 2017, serão construídas infovias de 7,8 mil km pelos rios Negro, Solimões, Purus e Juruá. O custo estimado é de R$ 1 bilhão.
Obras do projeto começaram com a conexão de dois postos militares em Manaus. Depois de tudo ser finalizado, o Exército planeja conseguir novos parceiros, como empresas de telecomunicações e o próprio governo, para levar o projeto adiante.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Jaques Wagner inicia visita aos comandos das Forças Armadas

9/1/2015 15:45
Por Redação, com assessoria de imprensa - de Brasília

Jaques Wagner
O ministro começou a agenda na quinta-feira, pela Aeronáutica

Até a próxima terça-feira, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, conclui a série de visitas aos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O ministro começou a agenda na quinta-feira, pela Aeronáutica. Na sede da Força Aérea, ele foi recebido pelo atual comandante, brigadeiro Juniti Saito, e pelos oficiais-generais quatro estrelas.
No gabinete do brigadeiro Saito, o ministro Wagner acompanhou atentamente palestra que teve por finalidade expor os principais projetos e programas para os próximos anos. A visita foi concluída com almoço.
Na manhã desta sexta-feira, o ministro Jaques Wagner esteve na sede da Marinha do Brasil. Ele foi recebido com honras militares pelo atual comandante, almirante Julio Soares de Moura Neto.
Após passar em revista às tropas, o ministro Wagner seguiu para o gabinete de Moura Neto.
Lá, na companhia do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, do comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira – indicado pela presidenta Dilma Rousseff para assumir o comando da Marinha – e demais oficiais-generais, o ministro participou de um almoço seguido de palestra do almirante Moura Neto.
Na próxima terça-feira, o ministro irá ao Comando do Exército, no Setor Militar urbano (SMU), em Brasília (DF).

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Clube Militar elogia novo comandante do Exército


O presidente do Clube Militar, Gilberto Pimentel, disse que o novo comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas, é um "democrata" que concorda com as opiniões de oficiais da reserva sobre a ditadura (1964-1985).
"Ele é brilhante, uma unanimidade [no Exército]", disse Pimentel: "É um grande amigo. A presidente não poderia ter escolhido melhor".
O clube presidido por Pimentel, que reúne militares da reserva, vocaliza opiniões favoráveis ao golpe de 1964.
Para eles, a ditadura foi necessária para barrar o comunismo, e as tentativas de investigar e punir agentes apontados como torturadores são atos ilegais de revanchismo.
Em resposta ao recente relatório final da Comissão Nacional da Verdade, por exemplo, o clube emitiu uma nota segundo a qual o documento é uma "coleção de calúnias".
A comissão responsabilizou 377 agentes (inclusive os presidentes militares) pelas violações ocorridas no período. Questionado sobre qual é a opinião do novo chefe do Exército sobre o regime, Pimentel disse: "Concorda com nossas opiniões. Assim como nós, entende que a estamos vivendo uma nova fase [da história]. É um democrata, um sujeito sensato, equilibrado".
Ele frisou que não pode falar em nome de Villas Bôas. Contatado por meio da assessoria do Exército, ele não comentou as falas de Pimentel. Villas Bôas não costuma dar declarações. Em 2013, questionado sobre a Comissão da Verdade, disse: "Institucionalmente, não há nenhuma implicação para nós".
Dilma nomeia 'novos comandantes' para as Forças Armadas

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Para definir a escolha dos novos comandantes, a presidente Dilma fez reuniões na manhã e na tarde desta quarta, no Palácio do Planalto, com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, chefe das Forças Armadas, segundo informou a Secretaria de Imprensa.

Enzo Peri, Júlio Moura Neto e Juniti Saito estavam à frente das três forças desde fevereiro de 2007, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles permaneceram nos cargos após a eleição da presidente Dilma Rousseff para o primeiro mandato, em 2011.
A Secretaria de Imprensa da Presidência informou que o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas passará a comandar o Exército; o almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, a Marinha; e o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, a Aeronáutica.
Exército
O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas foi comandante militar na Amazônia e atualmente trabalha na chefia do Comando de Operações Terrestres (Coter), coordenando todas as operações militares em território nacional.
Marinha
O almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira é carioca e atual comandante da Escola Superior de Guerra (ESG). Ele entrou na Marinha em 1971, pela Escola Naval, e exerceu, ao longo dos últimos 43 anos, cargos como o de chefe do Estado-Maior da Esquadra, comandante do 7º Distrito Naval e diretor de Portos e Costas.
Aeronáutica
O brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato tem mais de 3,5 mil horas de voo e ingressou na Força Aérea em março de 1969. Na Força Aérea Brasileira (FAB), chefiou a Direção de Organização e o Comando-Geral de Operações Aéreas, além do Departamento de Ensino da Aeronáutica. (Fonte: informações de G1)