sábado, 31 de maio de 2014

Copa: Exército terá 300 homens para atuar em caso de atentado nuclear no Rio

Por Agência Brasil |
     

O principal foco de atenção dos militares será o Estádio do Maracanã, que sediará sete jogos do torneio

Agência Brasil
Cerca de 300 homens do Exército ficarão de prontidão na cidade do Rio de Janeiro para atuar em resposta a eventuais atentados envolvendo agentes químicos, biológicos, radiológicos ou nucleares, durante a Copa do Mundo. O principal foco de atenção dos militares será o Estádio do Maracanã, que sediará sete jogos do torneio, entre eles a final, no dia 13 de julho, mas equipes estão de prontidão para atuar em outros possíveis alvos de ataque, como estações de metrô.
Agência O Globo
Caminhões e blindados do Exército Brasileiro nas ruas do Rio
A informação foi divulgada hoje (31) pelo chefe da Divisão de Defesa Química, Biológica e Nuclear do Centro Tecnológico do Exército, tenente-coronel Paulo Cabral. “Antes do evento, é feita uma análise de risco em vários locais em que pode acontecer um evento desse tipo e eles são reconhecidos previamente”, disse o oficial.
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Segundo ele, entre as funções do Exército estará a identificação do agente usado no atentado e o atendimento a vítimas desses ataques, para que elas possam ser descontaminadas. Para isso, os militares trabalham com tendas, que podem ser montadas nos locais do incidente.
"Elas [as pessoas com suspeita de contaminação] passam por uma descontaminação primária e é feita uma triagem nesse pessoal, para verificar se estão contaminadas ou não e o nível de contaminação. Aquelas que estiverem contaminadas devem passar pelo posto de descontaminação total. A gente usa algumas soluções [medicamentos líquidos] preparadas para que seja feita a descontaminação”, disse Cabral.
Na manhã de hoje, as Forças Armadas e os bombeiros fizeram uma simulação de um atentado com uma bomba radioativa dentro de um vagão de metrô. Funcionários do metrô levaram cerca de 20 minutos para atender a cerca de 15 pessoas que simulavam estar feridas. Depois, chegaram militares das Forças Armadas e bombeiros para dar prosseguimento ao socorro médico.
Primeiro, os “feridos” foram encaminhados a uma tenda de descontaminação primária do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros e, depois, para a tenda de descontaminação total do Exército. A simulação foi feita na Estação Cidade Nova, no centro, que fica fechada nos finais de semana.
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sábado, 24 de maio de 2014

Batalha de Tuiuti
Por Felipe Araújo
 
A Batalha de Tuiuti foi o maior combate da Guerra do Paraguai  e da América Latina. Aconteceu em 1866, em uma área do território paraguaio envolvida por pântanos e matagais. No embate, estavam envolvidos Brasil, Argentina e Uruguai, que formavam o grupo dos aliados (Tríplice Aliança); e o exército de mais de 20 mil soldados do Paraguai,  que atacaram um acampamento dos aliados.
Findadas as batalhas do Passo da Pátria e do Estero Bellaco, a Tríplice Aliança, comandada pelo argentino Bartolomeu Mitre, avançou sorrateiramente no território dos paraguaios, até então desconhecido, já que naquela época não existiam mapas precisos sobre a área. Além disso, os aliados não tinham nenhumainformação sobre a força bélica paraguaia.
Solano López, militar paraguaio e presidente vitalício, acreditava que uma esmagadora vitória seria capaz  de empurrar os aliados de volta ao rio Paraná, decidindo a guerra a favor de seu país. Mas seus soldados não eram tão otimistas quanto à possibilidade de vencer o inimigo, visto que, nas fileiras da Tríplice Aliança, havia um maior número de combatentes.
Além disso, o terreno do Tuiuti era mais adequado à defesa, pois os aliados acamparam nos pântanos ao redor do lado Tuiuti. Porém, desacreditando do exército dos aliados e com excesso de confiança, López reuniu o maior contingente de tropas que conseguiu e iniciou o ataque.
Por volta das 11 horas, a batalha começou e teve duração de aproximadamente seis horas. As tropas paraguaias atacaram distribuídas em três colunas. Primeiro ao centro, com quase cinco mil homens que se lançaram sobre a guarda aliada (composta por três batalhões de soldados uruguaios tropas de reforço brasileiras). Já pelos flancos, cada força de combate paraguaia tinha cerca de nove mil homens. Eles tentaram realizar uma estratégia de cercar o Exército Imperial brasileiro e o Exército de Bartolomeu Mitre pelas laterais do acampamento.
Na área de combate dos aliados, houve confusão, falta de comando superior (Mitre estava ausente), imprudência e risco de derrota em diversos momentos do embate. Mas, com a superioridade numérica, o desgaste das lutas e a iniciativa bélica dos batalhões, companhias e brigadas – aos poucos a batalha e se tornou exatamente o oposto do que apresentava inicialmente, com os aliados em uma iminente vitória sobre os paraguaios. Uma importante personalidade da batalha foi o 
General Osório, militar brasileiro que interveio estrategicamente na luta. Osório assumiu o posto de comandante chefe na Batalha do Tuiutí, sendo seu ícone mais lembrado.
batalha de tuiuti2
Segundo relato do brasileiro Dionísio Cerqueira:
“Os Batalhões avançavam; a Artilharia rugia rápida, a revolver; era um contínuo trovejar. Parecia uma tempestade. Cornetas tocavam a carga; lanças se enristavam, cruzavam-se baionetas, rasgavam-se os corpos sadios dos heróis; espadas brandidas a duas mãos, como os montantes nos pares de Carlos Magno, abriam crânios, cortavam braços, decepavam cabeças”.

Consequências

O fim da batalha deixou uma marca de sangue que assusta a América Latina até hoje. A vitória foi dos aliados e o número de mortes não é preciso, variando de fonte em fonte. Apesar disso, todas as pesquisas mostram que a Batalha do Tuiti foi o túmulo do exército paraguaio. As baixas estimadas foram de aproximadamente seis mil homens, entre a artilharia do fronte e os generais. Capturados, feridos e mutilados chegam a seis mil soldados. Algumas unidades foram aniquiladas por completo, como o 40° Batalhão de Infantaria.
Já entre os soldados da Tríplice Aliança, as baixas (mortos+feridos) estimadas passam da casa dos quatro mil combatentes. Só no exército do Brasil estimula-se entre 719 e 736 mortos, além de 2.292 feridos. Entre os que morreram encontrava-se o general Antônio de Sampaio. No exército Argentino, as baixas foram de 126 mortos e 480 feridos. No Uruguai, 133 mortos e 299 feridos.
Diante deste panorama de destruição, no fim da guerra, os aliados continuavam a possuir uma força de combate com certa significância, ao contrário de López que, a partir dali, nunca mais teve forças para armar tropas daquela magnitude a dar início a novos combates, tamanho foi o número de mortes dos paraguaios.
Então, as tropas aliadas firmaram-se em território paraguaio com firmeza. Sem condições para revidar, nem por terra nem por vias marítimas, Solano López resistiu entre Fortaleza de Curupaiti e Fortaleza de Humaitá, local onde estava entrincheirado. Mesmo com as baixas e o fim de grande parte de seu exército, a esperança de Solano ainda era, com isso, desgastar as forças inimigas.
Fontes:
http://www.legiaodainfantariadoceara.org/leginf_bicent_batalha_tuiuti_texto.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Tuiuti
http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_286745.shtml
http://www.tiosam.com/?q=Batalha_de_Tuiuti
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Lu%C3%ADs_Os%C3%B3rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Solano_L%C3%B3pez

domingo, 4 de maio de 2014

Três mil militares do Exército vão atuar na segurança da Copa do Mundo em Brasília

4/5/2014 13:55
Por Redação, com ABr - de Brasília


O Exército apresentou neste domingo em Brasília o efetivo que vai atuar na segurança durante os jogos da Copa do Mundo que serão realizados na capital federal
O Exército apresentou neste domingo em Brasília o efetivo que vai atuar na segurança durante os jogos da Copa do Mundo que serão realizados na capital federal
O Exército apresentou neste domingo em Brasília o efetivo que vai atuar na segurança durante os jogos da Copa do Mundo que serão realizados na capital federal. A corporação empregará 3 mil militares na Força Planalto (Forplan), treinados para enfrentar ações contra terrorismo e ataques químicos. A apresentação foi feita durante cerimônia de troca da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes. Para compor o efetivo, serão chamados soldados de Goiás, do Tocantins e da região do Triângulo Mineiro.
Além do efetivo de militares, o Exército terá a disposição veículos blindados, metralhadoras, radares de solo, helicópteros, mais de 400 viaturas, além de roupas especiais contra ataques químicos. De acordo com o comandante Militar do Planalto, coronel Gilberto Breviliere, a corporação está pronta para garantir a tranquilidade da Copa do Mundo. “A Força Planalto vai atuar no eixo de defesa, aplicando todas as características e capacidade operacional do Exército, para prover a segurança e defesa, para que a Copa do Mundo possa ocorrer em um ambiente de harmonia e traquilidade”, afirmou.
Segundo o comandante da Polícia do Exército, tenente-coronel João Felipe Dias Alves, a preparação do efetivo foi feita durante o ano passado, com objetivo de treinar todos os homens para garantir a segurança de quem vai assistir aos jogos, contra qualquer ocorrência de terrorismo e sabotagem e ainda durante manifestações próximas aos locais do evento. “As manifestações são uma preocupação da segurança pública. Estamos preparados para atuar como força de contingência, se necessessário for.”
Em junho do ano passado, antes da abertura do jogo entre Brasil e Japão, pela Copa das Confederações, um protesto em frente ao Estádio Nacional de Brasília terminou com 29 pessoas detidas. Houve tumulto e a polícia usou bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral, spray de pimenta e balas de borracha para dispersar o protesto.
O Estádio Nacional de Brasília receberá sete partidas da Copa do Mundo. A seleção brasileira fará seu terceiro jogo, na fase de grupos da competição, no dia 23 de junho. Brasília também sediará um jogo das oitavas de final (30 de junho), uma partida das quarta de final (5 de julho) e a decisão de terceiro e quarto lugares, no dia 12 de julho.