quarta-feira, 22 de junho de 2011

Juiz de SP manda que haitiano more com a mãe na Guiana Francesa (Postado por Erick Oliveira)

O juiz titular da Vara da Infância e Juventude da Penha, em São Paulo, determinou que o garoto haitiano de 13 anos, que foi encontrado sozinho em uma estação de metrô da capital paulista em 2009, seja entregue à mãe, que está na Guiana Francesa.

“Determinei a reintegração do menino à mãe, pois ela é a mãe dele, e neste caso, guarda não se discute”, disse ao G1 o juiz Paulo Fadigas, responsável pelo caso.
Mesmo com a decisão e a verba obtida com o Tribunal de Justiça do estado para garantir a viagem, o garoto não pode se juntar à mãe, a haitiana Dieula Goin, por questões burocráticas, diz o juiz. “A França não autoriza o garoto a viajar para a Guiana com o passaporte amarelo, que é o visto especial concedido em caráter de emergência pelo governo brasileiro a estrangeiros”, afirma Fadigas.
Segundo o magistrado, a mãe do garoto, que entrou ilegalmente na Guiana Francesa, ainda não possui a permissão para ficar no país.

“O governo diz que, após a obtenção do visto de permanência pela mãe, são necessários alguns meses para que haja a reintegração do garoto junto a ela", afirma. O Judiciário trabalha para que o garoto consiga o passaporte haitiano para embarcar. A viagem será acompanhada de uma pessoa do abrigo em que ele está.
Para reatar os laços familiares, pois mãe e filho estão separados desde 2003, o juiz determinou a realização de videoconferências quinzenais entre os dois. “Não é um ato processual, mas um ato terapêutico, uma forma de ajudar psicologicamente a família e reatar a intimidade entre mãe e filho. Mas é difícil, porque a mãe só fala creole e o garoto, só fala português”, diz o juiz.
O garoto é muito tímido e tem medo, segundo ele. “Sempre que alguém entra na sala da videoconferência, ele se cala, em um ato de defesa”, afirma Fadigas.
Coiotes
O caso foi divulgado pelo Fantástico abril. Em 2003, a haitiana Dieula Goin ficou viúva no Haiti e, sem ter como sustentar a família, imigrou para a Guiana Francesa. Casou de novo, melhorou de vida e contratou uma pessoa para buscar os dois filhos que tinham ficado no Haiti. Sem saber, Dieula caiu em uma rede internacional de extorsão e tráfico de pessoas.

Um dos filhos dela, trazido por coiotes, foi encontrado em 2009 em São Paulo. O menino está em um abrigo municipal sob sigilo, segundo a promotora Eliana Vendramini, que atua no caso. O outro irmão permanece no Haiti.
Segundo a Interpol, entre janeiro de 2009 e novembro de 2010, pelo menos 50 crianças haitianas entraram no Brasil por guichês de imigração dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; de Confins, em Minas; do Galeão, no Rio de Janeiro; e de Manaus.

Passaporte haitiano
O G1 questionou a embaixada francesa no Brasil sobre o caso. Segundo o conselheiro de imprensa da Franca no Brasil, Stéphane Schorderet, o governo do Haiti irá dar ao garoto um passaporte para que ele possa viajar. Dieula Goin ainda não fez também um pedido formal ao Judiciário da França para que possa reunir a família na Guiana Francesa, diz o conselheiro.
“Isso não é uma decisão de um juiz brasileiro. O reagrupamento familiar é uma decisão da mãe, ela precisa pedir ao juiz da França para isso, e ele que irá analisar a situação da família, se há condições dela receber o filho”, afirma.
Stéphane Schorderet reiterou a disposição da França em resolver o problema e diz que “há um esforço para que tudo seja resolvido logo”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

NOSSA FAUNA

A preservação da natureza está diretamente ligada à biodiversidade que descreve a riqueza e variedade do mundo natural. O homem não poderia sobreviver sem a biodiversidade. Os animais alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumidos diariamente, por exemplo, nos dão a carne, o couro e a insulina. 

O termo biodiversidade deve ser considerado em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras. Os excrementos de um animal podem servir de alimento para outros e fertilizar o solo ajudando no crescimento das plantas.
Se o homem não tomar uma providência séria e rápida a respeito da preservação da natureza dentro de uns 15 anos mais ou menos, muitas espécies irão se estinguir, e acarretará um desequilíbrio ambiental .
A lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção é um instrumento de conservação da biodiversidade do governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, estão ameaçadas quanto à sua existência.
Segundo a Lei de Fauna, Lei 5.197/67 proporcionou medidas de proteção e, com o advento da Constituição Brasileira de 1988, o protecionismo à fauna ficou bastante fortalecido tendo em vista o teor do seu Art. 225, assim descrito: "Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da Lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais a crueldade".


Esta Lei elimina a caça profissional e o comércio deliberado de espécies da fauna brasileira. Por outro lado, faculta a prática da caça amadorista, considerada como uma estratégia de manejo e, sobretudo estimula a construção de criadouros destinados à criação de animais silvestres para fins econômicos e industriais.


Existem cerca de 460 espécies de mamíferos brasileiros conhecidas até hoje, destas, cerca de 130 vivem na Mata Atlântica. No entanto, 50 delas existem somente ali. Ou seja, são endêmicas da Mata Atlântica. O Brasil é o terceiro país do mundo mais rico em mamíferos, perdendo apenas para a Indonésia e o México. Há cerca de 58 espécies de mamíferos brasileiros ameaçadas e 14 delas estão na Mata Atlântica.

Animais ameaçados de Extinção
Através da Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1.989 e da Portaria nº 45-N, de 27 de abril de 1.992, o IBAMA tornou pública a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção. 


CONHEÇA A RFELAÇÃO DOS ANIMAIS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO, CLICANDO NO SEGUINTE LINK: 


http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/fauna.htm